Tem um pouco de não falar muito pra te desenhar só com os olhos
te transcrevo na folha que fica guardada no som das folhagens
que como o vento se move de lá
pra
dentrantes e após
e se não te falo muito é porque te ouço
e só isso é muito de te dizer
(de falar de você)
c'amigo
- simples presença imanescente-
era setembro e sonho quando te soube
vindouro de não caber na imaginação
Só quando a outona vista
quando me respirou os olhos, e te fez em mim
quando nos inventivemos cara a cara
é que crescendo descendeu e cotinotivamente me transgrediu a linguagem
pouco a pouco
me rebatizei em ti
na sua pequeniníssima estatura
e agigantou as horas
e as significações
de todas as noites-
auroras
... e a Beleza então será como a marca de um ferro quente na carne de nossa Quimera
25.3.15
20.3.15
de E. também de mim
E encontrei as flores que descem e sobem
e as marcas
e de quando as estações e as noites
ameaçam as fronteiras
do sonho
e o céu ali
inquieto e debaixo do tapete
consegue sussurrar as paredes
e as rosas
e alguma coisa
ou
outra
sobre vc
e
sobre mim
e as marcas
e de quando as estações e as noites
ameaçam as fronteiras
do sonho
e o céu ali
inquieto e debaixo do tapete
consegue sussurrar as paredes
e as rosas
e alguma coisa
ou
outra
sobre vc
e
sobre mim
19.3.15
de Sceria
- Não estava
Nunca estava
(nem esteve)
NUNCA
foi sempre uma promessa de se atar ao que ex-teve
(
perdida e circunflexa)
- Que estaria...
- a imaginação posta à força -
a solidão
que inventada
não se seria
Nunca estava
(nem esteve)
NUNCA
foi sempre uma promessa de se atar ao que ex-teve
(
perdida e circunflexa)
- Que estaria...
- a imaginação posta à força -
a solidão
que inventada
não se seria
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