Nesta manhãzinha paulisvairada e fria
cordiauréola de leviatãs de bucho lotado
Nevoam milhares de UBERMENSCH
juntos da fumagada do primeiro cigarro
7:39 jantaram
os chineses?
Metano Amônia Hidrogênio
(Trindade Dessantificada)
Aminoácidos!
Hecrálitos!
Esquinas desarranjadas ao meio...
9:44 homens peidados
ironizam em saxão.
estamos abraçados pela cordilheira dos andes, meu bem...
- Há três semanas daqui
os pintassilgos
bicam os
olhos-mamilos
de Platão -
Aos pés do Monte Fuji estremecidos de radioatividade:
PRENÚNCIO DE GUAIANAZES
- basta um trilho de trem
que ligue o centro
ao meu coração
... e a Beleza então será como a marca de um ferro quente na carne de nossa Quimera
27.8.15
21.8.15
de arquiteturas tuas (para Erika)
Te penetro
como
gota
a
gota
de um telhado caiado
e
sem
frestas
- sei do frio triste
fio de saliva
seiva
e sal...
(seco no cal de ARGILA E CIMENTO) - ar fresco
sem muros -
e se piso no frio da pedra de tua morada
chuva desabrigada
entrando
em atrito
granito
estalactite
ametista
estala!
Força esférica arredondando brechas
(arquejos)
frejos escorrendo
fissuras
decantando
nós...
Aperfeiçoando a forma mais bruta, assim
como gota
quando
te
sereno
como
gota
a
gota
de um telhado caiado
e
sem
frestas
- sei do frio triste
fio de saliva
seiva
e sal...
(seco no cal de ARGILA E CIMENTO) - ar fresco
sem muros -
e se piso no frio da pedra de tua morada
chuva desabrigada
entrando
em atrito
granito
estalactite
ametista
estala!
Força esférica arredondando brechas
(arquejos)
frejos escorrendo
fissuras
decantando
nós...
Aperfeiçoando a forma mais bruta, assim
como gota
quando
te
sereno
5.8.15
de Canção dos Inflamados II
Aos Andrades e Bandeiras
Farto do amor é:
das receitas
Só a dos Aimorés!
como modelo
e cópula
(comer
naturalmente!)
“Se lamber sacos
Eat-os”
Jorrados numa
JantaFonte de beiços e tecidos
Farto das letras:
Incursivas
e achatadas
à forja
- [ódjiau] poema que não foge ao estilo –
Devorar a transformargem das éclogas
e das cloacas
matar
a Serpente binária
mostrar o pau
e por à mesa
Farto
das mentes multipluriôcas!
(recheadas
de danônes e davênes)
Sorte dos que não tem pênis
E dos que roçam pelos no luar
Dos que lançam molotovs
Na mesa de jantar
Farto da sardinha na boca da foca que rima
(nocaute,
futebol, e fadas madrinhas!)
Sorte dos que não vão ao SESC
Dos que nus a pelo
Descobrem-se no inverno
E derivam-se de carícias
Farto
do poema cabisbaixo:
Do Bem-estar-social da palavra
Farto da
língua que não roça as nuvens
Que não embaça as janelas
(de
eros de polióxidos de carbono)
Da Katharsis
sem beijo grego
Da São Paulo sem garoa
E da
metrópole D’Atenas
Farto do pensamento que não produz secreção
Farto do pensamento que não produz secreção
Farto da página que não vaza:
Das que
não são negras nem vermelhas
E
amarelas
Comer
com os Aimorés
Comer o amor
Comer a razão (que é aumentativo de raso)
Comer a dentadas tudo o que é material
Serafins e Tranca Ruas
Comer a mão que faz o poema
E comer o poema
Mastigar
Deglutir
E fazer da boca
O
berço
Do
imponderável
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