8.10.10

de Alcólicas...

Bebo à lembrança... Ah, Modigliani... Que minha bebida dê vida aos títeres, que meus goles afoguem estes ventrílocos passivos... Se minha goela fosse a fonte de um novo dilúvio... A bebida não cessa nem inicia dores e alegrias... elas apenas dormem... Bebo ao esquecimento!... Ah, Anabelle... O oriente dos exílios das filosofias e da bem-aventurança... essas coisas não cabem no meu sangue... Não sou das cimitarras... tenho o grito solto e roco... nem sou vela no mar; sem conquistas sem o merecimento das promessas antigas... minha deriva é em terra de língua estrangeira... já que o mito é morto desde o nosso nascimento... Uma probabilidade do porvir... O que inventar do depois? Depois do depois... um rancor e um soco não nos traduz...