... e a Beleza então será como a marca de um ferro quente na carne de nossa Quimera
3.10.10
de Celular
procuremos então aportarnos. basta de dar braçadas para não se sufocar no ar da atmosfera. ME APONTOU UMA FACA NO PEITO, SABIA? procuremos nos abster das lembranças boas e das ruins. MAS AQUI E AGORA - NÃO SER O QUE SOU E SER O QUE DEVERIA? me lançarei então a qualquer verdade desde que ela sustente todo o peso do mundo que me pesa nas costas... por ter sido o que sou fui ludibriado como o tolo e bondoso Atlas. TAMBÉM EU NÃO CONTROLO CERTAS COISAS - TAMBÉM NÃO QUERIA QUE ELAS VOLTASSEM. poderei buscar nos contornos mais sutis da superfície terrestre os nomes perdidos das coisas e tentar compreendê-los se isso me valesse uma vida... DAS DUAS METADES DA LEMBRANÇA PARECE QUE FIQUEI COM A MELHOR PARTE. A QUE DÓI PRA SEMPRE. A QUE NÃO CICATRIZA NUNCA. mas é preferível aportar. é mais seguro seguir em frente daqui parado esperando as estrelas morrerem, o sol secar, o céu se dissolver, o mundo murchar como uma velha maçã podre... apenas olhos móveis para despalpebrar-se da fuligem dos homens...eu não sou uma máquina.