21.7.11

de meias medidas

como medir...?
 o afeto perdido entre os centímetros de um dragão preservativo...
a caridade estourando nas calças largas dos diretores de engenharia civil...
os fósseis denunciavam a burocracia do amor moderrno - doutorado em arqueologia.
será possível sobreviver a tudo isso?
como medir...?
 a fé lubrificada pelos pensamentos positivos...
a possibilidade de ser feliz ante a satisfação segura de um gozo seguro e rápido...
a tranquilidade dos homens ainda reside numa relíquia alfabética - a bem-aventurança das doutoranças...
será possível não repudira a tudo isso?
e também - e porque não - continuar a observar o seus mundos,
sendo o meu
a última ilha desabitada
desta estranha terra
fadada ao fracasso....



Dizem: -  é preciso ter bom-senso...
                                         a medida do homem: Coragem

                 sempre ser e também às vezes estar.... dublar a sombra das vontades alheias e depois de tudo isso esvair-se em solidão, com o blend sanguíneo dos tempos escorrendo entre os dedos, e depois de tudo isso, ir além, espantar os pensamentos abundantes, tornar privado e confortável a fluència da língua, e misturar a tudo isso o desejo de não se tornar vendável... talvez só isso nos reste; talvez não haja mais nada...

rumores de que além daqui haja vida.

tremores que depois disso haja ainda vida.

certeza de que depois de tanto palavrear as coisas continuem sem verbo, sem transição, sinônimos, sem significado, sem substantivos, sem derivados, sem conjunções, sem nenhum tipo de ponto-final